José Costa Leite nasceu em 27 de julho de 1927, em Sapé (Paraíba). Diz que nunca freqüentou a escola, tendo aprendido a ler soletrando folhetos de cordel.
Em 1938, muda-se com a família para Pernambuco, fixando residência em Condado, cidade onde mora até hoje. Ainda criança, trabalha nas plantações de cana-de-açúcar e faz seus primeiros versos imitando o cordel.
Em 1947, começa a vender folhetos nas feiras do interior e, em 1949, publica seus primeiros títulos: Eduardo e Alzira e Discussão de José Costa com Manuel Vicente. Logo em seguida, tenta ser xilógrafo, gravando na madeira a imagem que ilustra seu terceiro título, O rapaz que virou bode. Torna-se, assim, um profissional versartil, exercendo todas as atividades ligadas à literatura popular: é poeta, editor, ilustrador e continua a vender folhetos, de feira em feira.
Suas xilogravuras ilustram inúmeros folhetos – seus e de outros poetas – e ganham status de obra de arte a partir dos anos 1960, quando passam a ser publicadas em álbuns e expostas em museus, no Brasil e no exterior: em 2005, José Costa Leite é o convidado especial de uma exposição realizada no Musée du Dessin et de l’Estampe Originale de Gravelines (França), onde também dá ateliês de xilogravura.
Ao completar 80 anos, em 2007, foi homenageado na Paraíba, juntamente com o escritor Ariano Suassuna, e recebe o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, reconhecimento máximo de um artista de múltiplos talentos, que fez da poesia e da beleza a matéria-prima de seu trabalho.
fontes
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=369&Itemid=189
http://www.nacaocultural.pe.gov.br/jose-costa-leite-xilografo-patrimonio-vivo-de-pernambuco
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